Falta de perguntas certas leva ao desfecho errado
A falha de muitos projetos de implementação acontecem nas demais áreas de engenharia e todos nós já tivemos conhecimento de algum projeto que falhou porque a comunicação não fluiu como devia ou o alinhamento de expectativas simplesmente não aconteceu.
Estas falhas acontecem mais vezes do que imaginamos e nos negócios e na área de sistemas de informação não é diferente. Quando temos um negócio que não pára, pessoas com diferentes competências (ou a falta delas!), diferentes estados de maturidade das organizações, processos e procedimentos específicos de cada negócio, muitas ferramentas e parceiros distintos, coordenar ou pensar sequer num determinado tipo de mudanças pode representar uma grande dor de cabeça ou, no limite, uma enorme catástrofe para as organizações!
Para entendermos porque muitos projetos falham temos de começar precisamente pelo início – questionar, voltar a questionar e novamente questionar. A falta de (boas) questões, muitas vezes associada à falta de uma visão e conhecimento mais alargado (para além da realidade atual) poderá comprometer toda a execução posterior, independentemente da qualidade e empenho dos seus intervenientes.
O detalhe pode não ser apenas um detalhe
É recorrente no decorrer ou entrega de um projeto que algo que parecia ser apenas um detalhe afinal era um ponto estrutural. Muitas destas situações acontecem pelo desfazamento e desvalorização dos detalhes de quem já tem uma solução previamente montada.
Exemplos disso são fabricantes de software que têm um software com várias características e na venda focam precisamente naquilo que o software oferece, ficando totalmente esquecido aquilo que o software não oferece ou aquilo que o cliente já tinha como adquirido mas que no software atual pode não ser. O cliente tende a olhar apenas para esses pontos, identificando-se de imediato com a solução e pretendendo avançar de imediato para a sua aquisição, negligenciado outros pontos fundamentais.
Uma visão complementar e mais tecnológica torna-se crítica para sinalizar pontos que não foram discutidos e de forma a entender se o software dá ou dará resposta a determinadas questões que podem vir a ser determinantes para o cliente. Com essas informações, o cliente poderá entender melhor a maturidade e integração da solução proposta nos seus objetivos como empresa e, com isso, garantir uma decisão mais ponderada, minimizando o efeito “leap of faith” (salto de fé).
A importância de ter apoio de excelência
A importância de ter uma equipa de profissionais com elevada experiência, figuras que sejam verdadeiramente independentes e agnósticas do vendedor da solução, durante a etapa de análise e de implementação tecnológica – como um vCIO (Virtual Chief Information Officer) – é que essas perguntas que zelam pelo seu interesse e do seu negócio vão ser colocadas à partida, minimizando/contendo o impacto ou mesmo eliminando problemas que não tinham sido contemplados à partida.
Com isso, reduzimos riscos de errar nos investimentos ou optar por uma solução que é desajustada à realidade e aumentamos significativamente a probabilidade de sucesso não só da implementação mas naturalmente também da adesão à mudança pois a solução será a que empresa realmente precisa.
Contacte-nos e saiba como o podemos ajudar na aquisição de ativos de software/hardware, na optimização dos processos e na gestão dos parceiros.