A tecnologia desempenha um papel determinante e estratégico no que toca ao bem estar, inclusão e reconhecimento de um trabalhador. Infelizmente, nem sempre vista como aliada, a tecnologia pode ser vista até, como uma ameaça se não for adotada uma estratégia transparente e de crescimento por parte da organização.

Porque as necessidades das pessoas não são todas iguais, não há na realidade uma fórmula “one-size-fits-all” (um tamanho único que serve a todos), por isso é necessário ter estratégias variadas que vão ser aplicadas/consumidas mediante a organização e o próprio colaborador.

Colocamos algumas estratégias que devem ser ponderadas numa estratégia tecnológica e de retenção.

Temos de parar de olhar para um colaborador como algo estanque e pensar naquilo que ele se limita a dar hoje.

São inúmeros (e todos nós conhecemos exemplos desses) dos casos que conhecemos de alguém que estava numa dada organização anos a fio a fazer determinadas tarefas (eventualmente limitativas) e que quando decidiu criar um novo negócio ou teve uma nova oportunidade de trabalho mostrou que se desenvolveu exponencialmente e apresentou resultados impressionantes.

Como tal, devemos sempre procurar formas de minimizar limitar ou condicionar mas sim de dar espaço e oportunidade para o colaborador contribuir para o crescimento da organização, refletindo naturalmente no seu crescimento individual.

O processo começa logo na entrada do colaborador. O chamado “onboarding“, este processo é tão importante quanto o desenvolvimento e iniciativas previstas para o indíviduo, simplesmente porque é o primeiro impacto e contacto que o trabalhador tem com aquilo que poderá vir a ser a sua experiência de trabalho, por isso deve ser trabalhada, melhorada e adaptada para a melhor experiência possível.

O processo de desenvolvimento contínuo e de progressão na carreira deve fazer parte de uma estratégia de futuro e de ajuste com a visão e necessidades da organização. Traga o colaborador para esse processo e vai ter surpresas que vão ajudar o seu negócio. Já viu algum episódio do programa Undercover Boss? Veja!

Todos temos necessidades distintas mediante o momento que vivemos, podemos valorizar num dado momento mais estabilidade financeira, noutro momento podemos pretender ter filhos ou correr determinados riscos.

O ser humano é altamente dinâmico e, como tal, a organização deve-se capacitar e munir de ferramentas distintas que os colaboradores possam recorrer mediante o seu interesse em dado momento. Gerir estas necessidades diárias a nível individual é praticamente impossível, como tal, a tecnologia desempenha um papel crítico para automatizar os processos e permitir ao colaborador tomar decisões sem “bottlenecks” (entraves ou bloqueios no sistema).

Estas são algumas de muitas estratégias que a empresa deve trabalhar continuamente, como forma de permitir uma excelente experiência de integração, desenvolvimento contínuo e sentimento de pertença que vão permitir reduzir o natural risco da empresa questionar se não deve procurar um novo trabalho.

O processo deve ser contínuo e não é algo que se faz uma vez, pelo que deve haver um alinhamento entre a empresa e os colaboradores que pode ser mais facilmente atingido com uma implementação estratégica da tecnologia.

Se não sabe pode onde começar, pode recorrer a um vCIO, um profissional experiente que olhará para a sua organização, as suas ferramentas e irá procurar as melhores formas de tirar partido da tecnologia e dos investimentos.